A obesidade é fator de risco para diversas doenças cardiovasculares, metabólicas e até cancerígenas. Mas pouco se fala sobre a redução da mobilidade e as consequentes complicações musculoesqueléticas provocadas pela doença.

Não raro o excesso de peso é o gatilho para problemas ortopédicos que começam silenciosos e podem afetar quadris, tornozelos, especialmente coluna, joelhos e pés - partes do corpo que mais sofrem com o sobrepeso, veja:

Coluna - funciona como pilar de sustentação e nessa região podem surgir doenças como lombalgia (dor na parte inferior da coluna vertebral ou lombar) e hérnia de disco (lesão de algum disco cartilaginoso entre as vértebras).

Joelho - a maior articulação do corpo humano é frequentemente submetida a grandes esforços. Com o aumento da gordura corporal, a sobrecarga aumenta. Assim, é comum surgirem doenças como artrose ou osteoartrite (desgaste da cartilagem de proteção nas extremidades dos ossos), condromalácia patelar (desgaste na região da patela), tendinopatias (doenças que afetam os tendões), etc.

Pés - os ossos do pé e do tornozelo são o ponto central do esqueleto humano. São esses ossos que emprestam equilíbrio e apoio para o peso do corpo. Por isso é comum que pessoas obesas sintam dores (e até câimbras) nessa região e acabem sofrendo com doenças como esporão de calcâneo (crescimento anormal de uma parte do osso do calcanhar) e fascite plantar (processo inflamatório ou degenerativo que afeta o tecido que recobre a musculatura da sola do pé), por exemplo.

Para evitar e combater esses quadros, adotar uma vida mais saudável é fundamental. E aí não há fórmula mágica: exercícios físicos regulares e alimentação focada em refeições ricas em legumes, verduras e frutas e pobre em gordura e industrializados é um bom começo. Durante a prática de exercícios, o ideal é que se tenha a orientação de um professor de educação física e de um ortopedista.

Fonte: Medical Site